quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sonho Estranho

Acordei assustada com um sonho que estava tendo, terrível! E como ele insiste em ficar em meus pensamentos eu vou escrever, talvez ele fique só nas teclas.
"Sonhei que estava na cidade do interior onde cresci indo a uma rua próxima a minha casa, por curiosidade, por ver muito gente aglomerar-se. Chegando lá encontrei velhos vizinhos que começaram a questionar sobre minha vida profissional e sobre meus planos. Quando olhei para cima um boing (avião) estava aterriçando num campinho de futebol, perto de casa, no qual eu costumava andar de bicicleta todas as tardes com meus amigos. Perguntei quem estava taxiando e mencionaram o nome de um rapaz filho de alguém que no sonho conhecia. Quando cheguei mais perto havia um ônibis estilo aqueles americanos e de dentro saia uma trupe de bailarinos de salsa (estranho, não?). Eles armaram uma tenda e começaram a ensaiar. O rapaz que taxiara o avião mostrou-se um exímio dançarino e como os dois melhores da companhia não estavam entre eles o mesmo ofereceu-se para dançar. Na hora do ensaio trouxeram uma bailarina pequena, parecia uma criança ou um adulto que não crescera, não tivera infância. O rapaz contracenaria com essa pequena bailarina, alguns bailarinos a jogavam para o ar e ele a pegaria pelos pés, mas para meu espanto e dele também quando ele a pegou sentiu ossos soltos. Pegou a pôs sobre algumas cadeiras deitada e disse que ela estava morta há muito tempo, que estava com todos os ossos quebrados e que já cheirava mal. Quando ele chegou mais perto dela tentando tirar uma roupa de bailarina que ela vestia, uma roupa de um material mais grosso e reluzente que de costume ele gritou, aliás, gemeu: " Ai meus ossos! Sintor dor, muita dor!". Ele percebeu então que a roupa que prendia os ossos quebrados. Uma ambulância foi chamada e tiraram raios-x dela e constatou-se que em cada parte do corpo havia um osso quebrado. Quando foi-se procurar a explicação era que os dois bailarinos que eram as estrelas da companhia a forçavam a dançar em qualquer circunstância, a humilhavam dizendo que ela nunca seria uma bailarina de verdade e a ameaçavam, então, como defesa ela aprendeu a bloquear a dor e dançar, aliás, ser jogada de um lado para o outro do palco."

A cena daquela pequena criatura com os ossos desfigurados não sai da minha cabeça, me dá medo.

Um comentário:

  1. Estava dando uma olhadinha aqui, e quero desejar um feliz 2011
    e meus parabéns pela criatividade deste blog!
    adoreii

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